Investigação de falcatruas em emendas parlamentares está na mira da Polícia Federal
Publicado em 14/02/2025 11:02
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Ah, a política brasileira, essa fonte inesgotável de escândalos e surpresas que só chocam os mais ingênuos. Agora, a bola da vez são as emendas parlamentares, um mecanismo que teoricamente serviria para impulsionar o desenvolvimento das cidades, mas que na prática tem sido mais eficaz em engordar contas bancárias obscuras e enfeitar paredes com mandados de prisão.

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Por Luiz Lunardelli

Segundo informações apuradas pelo colunista Marcelo Lula, do site Guararema News , (clique aqui para ler a notícia original) dessa vez, Santa Catarina entra no roteiro da investigação da Polícia Federal, com dois deputados federais supostamente envolvidos no esquema de emendas parlamentares. Um suplente também pode ser convocado para essa festa, que tem tudo para ficar ainda mais animada com a chegada de prefeitos. Porque, convenhamos, que festa da corrupção estaria completa sem a presença ilustre dos gestores municipais?

O enredo não é novo: falta de transparência, fraudes em licitações, contratos superfaturados, desvio de recursos públicos e aquela boa e velha lavagem de dinheiro. Se houvesse um Oscar para "Melhor Roteiro Repetitivo", esse tipo de escândalo já teria conquistado todas as estatuetas possíveis. O mais impressionante é que, mesmo com tantas investigações e prisões ao longo dos anos, a criatividade para burlar o sistema nunca se esgota.

Fontes de Brasília confirmaram que Santa Catarina não está sozinha nessa empreitada: ao todo, 17 estados estão na mira, com lideranças de pelo menos 13 partidos. O que isso quer dizer? Que a sacanagem é suprapartidária, abrangente e democrática. Um verdadeiro exemplo de união nacional! Enquanto isso, o eleitor, que confiou seu voto nessas ilustres figuras, observa mais um capítulo da novela "Política Brasileira: O Céu é o Limite (Para a Falcatrua)".

O mais engraçado – se é que podemos rir disso – é que os discursos de muitos desses parlamentares sempre foram recheados de expressões como "moralidade", "compromisso com o povo", "transparência" e "dinheiro bem aplicado". Agora, com a PF batendo na porta, o tom muda para "isso é perseguição política", "eu não sabia de nada" e "meus advogados estão cuidando disso". Se não fosse trágico, daria um excelente roteiro de comédia.

A pergunta que fica é: até quando vamos ver esse mesmo filme? E, mais importante, quando é que a população vai aprender a escolher melhor seus representantes? Porque, pelo jeito, se depender de alguns dos nossos ilustres políticos, a próxima emenda à Constituição deveria garantir que investigações como essa fossem apenas ficção.

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