Enquanto lê a notícia, clique aqui para ouvir a Radio Delta Floripa, a emissora que só toca música boa.
Por Luiz Lunardelli
A notícia caiu como uma bomba: o site Footy Headlines, especializado em vazamentos de materiais esportivos, anunciou que a camisa 2 do Brasil para a Copa de 2026 seria... vermelha. Nada de azul celeste, símbolo de glórias desde 1958. Nada de história, tradição, identidade. O vermelho, curiosamente, é a cor que pulsa no coração dos petistas e que, convenhamos, jamais brilhou em campo nas grandes conquistas da nossa história.
Coincidência? Até o Papai Noel duvidaria.
A desculpa oficial? Um uniforme "comemorativo", autorizado segundo o estatuto da CBF, desde que aprovado pela diretoria. Ah, sim, porque agora virou festa: comemorar o quê? A rendição da Seleção aos interesses de uma ala política? A tentativa infantil de reequilibrar o jogo depois que o verde e amarelo virou sinônimo de oposição?
No fundo, a manobra é clara como um gol contra: Lula e sua trupe nunca engoliram o fato de que a camisa amarela, símbolo máximo da nossa Seleção, tenha se tornado bandeira espontânea de manifestações que eles não controlam. Como solução, tentam pintar de vermelho a alma do torcedor. Só esqueceram de um detalhe: não se brinca impunemente com os símbolos que pertencem ao povo.
A camisa da Seleção não é propriedade da CBF, de patrocinadores ou de qualquer partido político. Ela é herança nacional. Cada faixa amarela, cada estrela acima do escudo, cada tom de azul ou verde, carrega a emoção de 200 milhões de corações — de Pelé a Romário, de Ronaldo a Marta. Não é um playground para militância disfarçada.
Querem inovar? Pinte o gabinete de vermelho, vista o bonequinho inflável, lance linha de camisetas "Clube da Estrela Solitária do Planalto". Mas deixem a Seleção em paz! A camisa verde-amarela não precisa de filtro ideológico. Ela já representa um Brasil muito maior do que essa guerrinha tola de cores de bandeira.
Brincar com os símbolos nacionais é como trocar o feijão por quinoa na feijoada: pode até fazer pose de "moderninho", mas só engana quem já perdeu o paladar para a história.
No mais, fica o recado: se quiserem uma Seleção toda vermelha, que montem outra. Chamem de “Time do Companheirismo”, coloquem em campo as estrelas da militância, e disputem amistosos contra Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Só não tentem vestir a nossa Seleção de vergonha.
Seleção Brasileira é verde, amarela, azul e branca. Quem quiser mudar isso, mude de país.

Clique aqui e faça parte do grupo de notícias do WhatsApp da Radio Delta Floripa