Tuta X Salmir: A Luta das Vaidades em Biguaçu
O anunciado duelo Tuta x Salmir por uma cadeira na Assembleia, é menos sobre o futuro de Biguaçu e mais sobre vaidade. Uma briga de egos disfarçada de "compromisso com a Comarca". Porque, vamos ser sinceros, se o amor pelo município fosse mesmo tão grande, talvez um deles tivesse a humildade de abrir mão da disputa e unificar as forças. Mas isso é pedir demais. Afinal, na política, o amor pelo povo é inversamente proporcional à vontade de dividir o palanque.
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Publicado em 11/03/2025 por Luiz Lunardelli

 

 

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Por Luiz Lunardelli ( com informações de Carlos Wanderley do site EBN Notícias)

 

Preparem as pipocas! O espetáculo político mais aguardado está de volta com o segundo round da luta de Tuta contra Salmir. É a velha história do "criador" desafiando a "criatura" – só que, desta vez, ambos estão armados com egos inflados e discursos carregados de promessas. Quem vence? O povo? Esse, como sempre, só assiste da arquibancada.

 

Segundo informação publicada pelo site especializado em política local, o EBN Notícias, do jornalista Carlos Wanderley, Vilmar Astrogildo Tuta da Silva, aquele que nas eleições de 2020 ajudou sua criatura, Salmir da Silva, a subir ao trono da prefeitura, agora planeja dar o troco de uma desavença que culminou com a sua saída do PMDB, partido que o elegeu por duas vezes Prefeito de Biguaçu. Como? Com um salto triplo carpado direto para a Assembleia Legislativa de SC em 2026, pelo PSD, é claro. E não vem sozinho: o ex-prefeito planeja uma dobradinha com o atual presidente da ALESC, Júlio Garcia, que também já afiou o discurso para tentar uma vaga federal. É a política no seu melhor estilo "quem tem amigos, tem tudo."

 

Mas, como dizem os sábios: na política, o que importa é o momento. E o momento de Salmir anda mais abalado que ponte pênsil no furacão. Depois de aumentar o IPTU e ressuscitar a famigerada Taxa do Lixo, o prefeito viu seu apoio derreter mais rápido que sorvete no asfalto. E os propalados vereadores da base de Salmir? Estão mais divididos que torcida em clássico estadual, cada um com seu "deputado de estimação" garantindo aquela emendinha carinhosa.

 

Tuta, por sua vez, carrega o peso de uma derrota recente que ainda ecoa nas esquinas de Biguaçu. Mas o ex-prefeito é como aquele personagem de filme de ação que, mesmo despencando de um prédio alto, sempre sacode a poeira e levanta pronto para a próxima luta. E agora, ele promete que está de volta para "defender a Comarca". Mas será que é isso mesmo ou é só saudade do palanque e da foto oficial?

 

O cenário está montado para o espetáculo de 2026, com direito a muitas promessas e alianças de última hora. O problema? Biguaçu, claro. Porque se com um candidato local já é difícil eleger um deputado estadual, com dois o resultado mais provável é nenhum. E o município continuará como sempre: comendo poeira de vizinhos como São José e Palhoça, que já sabem o caminho das pedras para colocar representantes na ALESC.

No final das contas, o duelo Tuta x Salmir é menos sobre o futuro de Biguaçu e mais sobre vaidade. Uma briga de egos disfarçada de "compromisso com a Comarca". Porque, vamos ser sinceros, se o amor pelo município fosse mesmo tão grande, talvez um deles tivesse a humildade de abrir mão da disputa e unificar as forças. Mas isso é pedir demais. Afinal, na política, o amor pelo povo é inversamente proporcional à vontade de dividir o palanque.

 

Então, caro eleitor, prepare-se: 2026 promete ser uma superprodução de discursos inflamados, promessas reluzentes e, claro, decepções no final. Porque, quando dois titãs brigam, quem apanha é sempre o povo.

 

 

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